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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Máquina do Mundo (Antônio Gedeão)

O universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.

Daí, que me arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.




" adorei o ritmo deste poema, e a maneira descompromissada como conclui o pensamento...um palpite: deve ser um intervalo.... interessante:  interva-lo de quê? entre o quê? o que me faz pensar que a mensagem do poema é que o universo está intermediando, ou é uma etapa, um intervalo para uma outra dimensão"

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