O universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que me arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
" adorei o ritmo deste poema, e a maneira descompromissada como conclui o pensamento...um palpite: deve ser um intervalo.... interessante: interva-lo de quê? entre o quê? o que me faz pensar que a mensagem do poema é que o universo está intermediando, ou é uma etapa, um intervalo para uma outra dimensão"
Nenhum comentário:
Postar um comentário